FAKE NEWS: OS REMÉDIOS NA PANDEMIA DA COVID-19

 

O USO DE MEDICAMENTOS POR CONTA PRÓPRIA E AS

 INFORMAÇÕES FALSAS NA PANDEMIA DA COVID-19

 

Durante a pandemia da Covid-19 ocorreram muitos acontecimentos onde as pessoas espalhavam boatos de remédios que “curavam” e até mesmo afirmações onde diziam que a pandemia não era tão séria e que a vacina não era necessária. Quando as pessoas não têm acesso a informações ou conhecimento para ter um pensamento crítico em relação a esses boatos, podem acabar acreditando e colocando em prática o que foi recomendado.

Ademais, podemos recordar também que houve muita divulgação de diferentes formas de tratamento da COVID-19, mesmo não tendo nada comprovado pela ciência, o que levou as pessoas a utilizarem medicamentos em grande quantidade sem orientação médica, se automedicando, ou seja, colocando sua saúde em risco por causa de boatos e fake news.

Com as informações correndo soltas, principalmente nas mídias sociais (WhatsApp, Instagram, Facebook) e ainda reforçadas por alguns profissionais da saúde, o tratamento utilizando medicamentos para o COVID começou a ser chamado de “tratamento precoce” ou “kit-covid”.

Portanto, com este crescimento e aumento das vendas de alguns medicamentos, como azitromicina, cloroquina, ivermectina, etc., alguns órgãos precisaram fazer pronunciamentos alertando a população sobre os riscos do uso desses medicamentos para combate do vírus. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Rede CoVida (do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde) publicaram uma nota alertando a população sobre o risco do uso indevido da ivermectina para o tratamento da COVID-19.

Por fim, com o aumento do uso desses medicamentos, consequentemente cresceram também alguns problemas vindo deles, tais como a automedicação, a resistência bacteriana e outras reações. Podemos concluir então que, é sempre muito importante, o uso de medicamentos seguindo orientações médicas e de profissionais da saúde que estão sendo confiáveis e seguindo o que a ciência aprova.   

Para mais informações, segue o link sobre o tema.