A importância da vacinação desde o primeiro mês de vida

        

        Para falarmos da importância da vacinação infantil, devemos nos lembrar das doenças que costumavam ser comuns no Brasil e em outras partes do mundo e que atualmente são prevenidas por meio da vacinação. Algumas dessas doenças são: paralisia infantil, sarampo, difteria, coqueluche, rubéola, caxumba, tétano, rotavírus e varíola, está última, erradicada desde 1980, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), graças à prevenção realizada com as vacinas. Ao longo dos anos, as vacinas impediram inúmeros casos de doença e pouparam milhões de vidas.

     Desde o nascimento, a vacinação é essencial para manter a criança saudável, auxiliando desde o início na prevenção de doenças que podem comprometer o desenvolvimento da criança. Os imunizantes agem no sistema imunológico, estimulando a produção de anticorpos e de células de defesa contra doenças específicas. Logo quando nascem, os bebês precisam ser estimulado a  produzir defesas contra os microrganismos que estão no meio ambiente , para que não fiquem suscetíveis a contrair doenças que podem apresentar riscos, além de chances de complicações dessas condições, algumas gravíssimas e outras até fatais. 

Durante a infância, na maioria dos países, as pessoas recebem uma caderneta de vacinação, onde são registradas as vacinas que o bebê já tomou, as doses de reforço e as próximas vacinas que devem ser aplicadas, sendo essencial manter essa caderneta sempre atualizada para garantir a proteção integral.

O calendário vacinal do bebê começa logo ao nascer e segue mensalmente uma programação, incluindo segunda ou terceira dose e doses de reforço. A administração correta e na idade certa possibilita uma imunização adequada para diversas doenças, o que é essencial, já que muitas delas podem gerar danos irreversíveis à criança e à família. Por isso é importante seguir à risca o calendário de quais vacinas o bebê deve receber.

    As primeiras vacinas recebidas ao nascer,  devem ser as vacinas contra Hepatite B e contra tuberculose (BCG). Em relação à Hepatite B, a vacinação precoce é fundamental, principalmente nos locais em que a gestante possui pouco acesso ao pré-natal e quando não se sabe sobre as condições maternas referentes à proteção contra o vírus da Hepatite B. Em relação à BCG, a vacinação é uma atitude de proteção do recém-nascido contra a tuberculose. Segundo o Ministério da Saúde, ela previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea.

As demais vacinas que as crianças devem tomar e a idade em que devem ser administradas são as seguintes:

·         Hexavalente difteria, tétano e coqueluche + polio + Hib (haemophilus) + hepatite B; Pneumo-13 conjugada; Rotavirus penta – Aos dois meses de idade;

·         Meningococica conjugada B e ACWY – Aos três meses de idade

·         Pentavalente difteria, tétano e coqueluche + polio + Hib (haemophilus); Pneumo-13 conjugada; Rotavirus penta – Aos quatro meses de idade:

·         Meningocócica conjugada B e ACWY - Aos 5 meses de idade;

·         Hexavalente difteria, tétano e coqueluche + polio + Hib (haemophilus) + hepatite B; Pneumo-13 conjugada; Rotavirus penta - Aos seis meses de idade; 

·         Meningocócica ACWY (Vacina Meningite ACWY são 2 ou 3 doses, dependendo do laboratório) - Aos sete meses de idade; 

·         Febre Amarela - Aos nove meses de idade;

·         Tetra viral (rubéola, caxumba, sarampo + catapora + varicela); Hepatite A; Meningocócica conjugada C

·         Ou ACWY; Meningocócica conjugada B - Aos 12 meses de idade;

·         Pentavalente difteria, tétano e coqueluche + polio + Hib (haemophilus); Pneumo-13 conjugada; Tetra viral (rubéola, caxumba, sarampo + catapora + varicela) - Aos 15 meses de idade;

 

·         Hepatite A - Aos 18 meses de idade.

 

Curiosidades:

Você sabia que:

• Os bebês recém-nascidos são imunes a muitas doenças, porque eles têm anticorpos que receberam de suas mães. No entanto, essa imunidade desaparece durante o primeiro ano de vida.

• Se uma criança não vacinada estiver exposta a um agente infeccioso, o seu sistema imunológico pode não ser suficientemente forte para combater a doença. Antes das vacinas, muitas crianças morreram de doenças que as vacinas agora previnem, como coqueluche, sarampo e paralisia infantil. Estes agentes infecciosos ainda existem, mas, porque os bebês são protegidos por vacinas, não vemos essas doenças como antes.

• A imunização individual de crianças também ajuda a proteger a saúde de nossa comunidade, especialmente aquelas pessoas que não podem ser imunizadas (crianças que são jovens demais para serem vacinadas ou que não recebem certas vacinas por razões médicas).

• As doenças imunopreveníveis (que podem ser evitadas por vacinas) têm um impacto financeiro muito grande, resultando em consultas médicas, hospitalizações e óbitos prematuros. Crianças doentes também podem fazer com que os pais percam tempo de trabalho.

Alunas: Karla Gabrielle e Tamyres Gabriela

BH, 12.05.2023

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